24 Feb 2019 19:47
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<h1>Se Tudo Correr Sem Novos Contratempos</h1>
<p>O presidente argentino Mauricio Macri iniciou a semana com uma briga dentro e fora do Congresso, pra aprovação da reforma da Previdência em teu país, e encerrou festejado pelo presidente vizinho, Michel Temer. “Ele aprovou a Previdência lá pela Argentina, viu? ”, falou Temer aos jornalistas pela abertura da 51ª reunião de cúpula do Mercosul pela quinta-feira, apontando para o encabulado amigo que posava para imagens.</p>
<p>Do mesmo modo o Brasil, a Argentina passa por uma correção de rumos macroeconômicos que depende de severas reformas fiscais. Cada estado conseguiu dar um passo. Decorar Gastando Pouco , Macri divulgou no final de outubro um pacote de reformas nas esferas tributária, trabalhista e eleitoral. A primeira a ser pautada foi a Previdência.</p>
<p>Após atravessar pelo Drywall é Aliado Na Decoração O Dia , foi aprovada na última terça-feira por margem apertada de votos pela Câmara. O Que O Síndico Deve Fazer? em prol e 116 contra a alteração nas aposentadorias, em sessão que durou mais de dezessete horas. Fora do Parlamento, no entanto, o contexto foi de protestos da oposição com confrontos violentos entre policiais e manifestantes, além de greves em setores como transporte público. Vince e seis Quartos Modernos Decorados Cama Beliche Precisamos esperar pelos próximos passos da reforma já que o Cambiemos não tem maioria no Congresso e os episódios de ferocidade nas ruas conseguem impactar a imagem do presidente. Todavia a Previdência era a maior pedra no caminho, o que dá certo otimismo”, diz a economista do banco BNP Paribas pra Argentina, Florencia Vazquez.</p>
<p>“Ainda esperamos ouvir nova proposta para idades mínimas de aposentadoria próxima entre homens e mulheres e que a reforma tributária seja aprovada ainda esse ano pela Câmara. Quarto Do Casal: 10 Dicas De Decoração um 2018 muito mais intrigante para o país”. Os déficits fiscais, a infraestrutura capenga, a alta carga e a complexidade de impostos, a corrupção e o local dificultoso de negócios são características comuns entre Brasil e Argentina.</p>
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<p>No entanto a forma de atacar cada dificuldade é bem diferente. A vitória em recinto inóspito de Mauricio Macri é o sonho de consumo para Michel Temer. Sancionar uma reforma da Previdência em menos de 2 meses seria digno de sonho, considerando que a proposta brasileira foi apresentada há um ano e pouco andou em apenas uma das casas legislativas. “É possível que haja uma aparência de que Macri está fazendo mais porque começou de um ponto muito mais pequeno da economia. Ele herdou do governo de Cristina Kirchner uma economia bem mais fechada e com muito mais intervenções econômicas por quota do governo”, alega Thomas O’Keefe, economista especializado em América Latina e professor da Universidade de Stanford.</p>
<p>“No caso da Argentina é preciso uma transformação da economia. Pro Brasil, o estímulo é começar um local que seja mais favorável aos investidores”. De acordo com O’Keefe, é importante na condução de uma agenda reformista o apoio político. A agenda Macri, verdadeiramente, tem uma coisa que a agenda Temer nunca teve: referendo das urnas. Michel Temer e sua popularidade no chão não ajudam a agenda impopular a sair do papel (apesar de o presidente insistir em expressar que a impopularidade é seu trunfo). Operação Lava-Jato e delação de Joesley Batista deixadas de lado, a ingerência a respeito da apoio política no Brasil é bem mais difusa que pela Argentina, o que dificulta a articulação política.</p>
<p>A reforma da Previdência argentina foi apresentada em instante friamente calculado. O presidente Macri detalhou teu plano de reformas logo após ter o teu mandato reforçado nas urnas pelas eleições legislativas de outubro. O partido do presidente, o Cambiemos, ganhou em treze das vinte e três províncias do povo, incluindo nas 5 maiores.</p>
<p>“Vencemos o horror e a resignação”, disse o presidente pela ocasião. Nota-se, portanto, que o capital político de Macri é crescente, durante o tempo que o de Michel Temer, no Brasil, com um ano de mandato pela frente, não vai sair de onde está. O peemedebista teve também de aguardar as eleições em 2016 pra exibir o texto de modificação das aposentadorias.</p>